Nas edições anteriores
#10 | Economia Circular na Vida Off-Grid
#9 | Da Inquietação ao Renascimento: Uma Jornada Off Grid 🌱
#8 | Reivindicando a Autonomia 🌱💡🔌⚡🗽🛡️

Para começo de conversa 🌱

Na edição desta semana, destacamos a jornada inspiradora de Carlos Silva, um entusiasta de energias off-grid e soluções inovadoras para a captação de água, diretamente do nordeste do Brasil. No nosso recente Podcast Permacultor Libertário, Carlos compartilhou como pequenas mudanças e um profundo entusiasmo pelo aprendizado e pela experimentação o levaram a explorar o uso de bombas d'água acionadas por cata-vento. A iniciativa de Carlos, que começou com a busca por conhecimento e a observação das práticas de outros, destaca uma mensagem poderosa: cada um de nós tem a capacidade de implementar mudanças significativas em nossa vida e comunidade, utilizando recursos sustentáveis. A história de Carlos serve como um lembrete inspirador de que, ao dar pequenos passos e manter a mente aberta para aprender, podemos fazer uma grande diferença na construção de um futuro mais autônomo e eficiente.

Tá, mas e o Bitcoin? 🗣️₿⚡🍻

Ao redor do mundo a semana para o BTC foi incrível, em pelo menos 14 países ele atingiu a contação máxima da história, isso inclui Argentina e Japão.

No Brasil, a semana fechou com leve baixa, houve uma queda com relação ao BRL de 1,85%, até o fechamento desta edição:

2 argumentos para entender que o BTC pode ser visto como uma reserva de valor melhor que o ouro:

O halving que vem aí, tornará em abril deste ano a taxa de inflação do Bitcoin menor que a do ouro. A previsão para o ouro é de ostentar uma inflação entre 1,5% e 2%, já a moeda de Satoshi Nakamoto passará a ter uma taxa de apenas 0,9%. Esse é um bom argumento para você comprar e olhar para ele como reserva de valor, o segundo nessa comparação te mostrarei com esse tweet 👇

Além das Convenções: A Odisseia Off-Grid de Stephanie e Joel

Stephanie e Joel, um casal que decidiu viver uma vida fora do sistema sem recursos e em um terreno rural compartilhado. O Casal que hoje tem 2 filhos, se dedicam à sua propriedade, família e filosofia há 16 anos. Honram a beleza das coisas simples como são, e apreciam, como deve-se esperar, a vida no mato.

No início houve muito perrengue, como não havia dinheiro o casal canadense buscou materiais que pudessem ser usados em seu lar, em lixos, ferro velhos e aproveitaram partes de uma outra casa que estava sendo demolida no processo de construção da sua. Joel conta, que a época da construção, toda a casa não custou muito mais do que CAD 5.000,00. Nesse início, nem mesmo energia elétrica havia, sendo necessário o uso do fogo por velas ou lamparinas nas noites até a chegada de um pequeno painel solar que foi parar por lá.

O banheiro ficou externo, e daí veio o aprendizado também em contraposição a vida na cidade, no mato com banheiro seco e fora da casa (apesar de haver um para banho e nº1 dentro do imóvel). Eles construíram o lar com design permacultural, aproveitando no inverno luz total do sol para esquentar os ambientes, além de posicionar o fogão à lenha, similar a aqueles de ferro, um modelo antigo da vovó, de forma que o seu calor aquece a casa e a água.

Sobre a água, o casal canalizou com a ajuda de uma bomba elétrica de uma pedreira, colocando o reservatório acima na casa, no sótão, para aproveitar a gravidade nos usos rotineiros. A água potável vem do lençol freático, um poço precisou ser cavado, provendo para a família água que foi filtrada lentamente, por centenas de anos e repleta de minerais que fortalecem a saúde e bem estar.

O sistema de energia foi se expandindo com o tempo, de uma pequena placa a família foi para 5 de boa potência, além disso, o sistema de baterias foi reforçado, exigindo estudo e atenção deles para dominar a administração das cargas, na profundidade correta. Muitos não sabem, mas as baterias que usamos para armazenar eletricidade em casas off grid precisam ser administradas em suas profundidades, que é o nível que ela pode ser descarregada para durar o maior tempo possível, a bateria que é usada ao limite sempre, dura pouco tempo, ao passo de uma que é usada apenas aproveitando ao máximo 30% de sua carga e deixando outros 70%, pode manter a capacidade de armazenamento por 3 ou 4 anos, no exemplo mencionado a profundidade da bateria é de 30%. Justamente por isso, Stephanie conta que eles trocaram as primeiras bateria de chumbo ácido pelas atuais de lítio, que possuem maior profundidade.

Joel, na entrevista que inspirou esse artigo, diz algo que nós que estudamos e vivemos a vida homestead sabemos muito bem: Ele diz que esse estilo de vida é uma eterna aventura, e que todo dia ele é forçado a aprender algo novo e que isso é maravilhoso.

Porém, o casal sente vontade de desacelerar das constantes exigências que a propriedade reivindica, como o corte da lenha para aquecimento, que chegou a tomar dias da semana, por isso fez sentido se render ao gás propano para ganhar qualidade de vida e não precisar acordar à noite para atiçar o fogo.

Outra solução, já pensando no envelhecimento e nas necessidades de obter dinheiro, que inevitavelmente temos, foi construir um lindo Airbnb, uma cabana inspirada nos cogumelos que com prazer aprenderam a cultivar. Além de hospedagem, a Tiny House oferece experiências, como banhos no gelo do inverno e sauna aquecida a lenha.

A história e realização de Stephanie e Joel, nos enche de inspiração e admiração. É bom ler, ver e escutá-los. O que a história deles mais te agregou, deu ideia ou chamou a sua atenção? Resposta este e-mail com sua resposta e compartilhe comigo 😉

Para dar tchau 👋🏻

Você já ouviu falar no conceito de Urban Jungle?
A ideia é “emular“ uma floresta destro de um apartamento ou casa na cidade. Talvez por mais que você deseje viver uma vida off grid, ainda não seja o momento, e por isso, ao invés de você se doer por não ir pro mato, você pode trazer o mato para viver contigo e nesse meio tempo, ganhar mais intimidade com as plantinhas.

Confira 10 dicas para começar essa empreitada com o pé direito: