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#26 | 🌱🔆 Solarpunk e Anarcocapitalismo: A Economia Descentralizada e Cybermedieval de um Futuro Próximo 🚀🏡
#25 | 🥦A Verdade Libertária sobre Alimentos Orgânicos e Patentes de Sementes
#24 | 🌱 Reinterpretando o Capitalismo Regenerativo: Uma Visão Libertária para a Vida Off-Grid

Para começo de conversa 🌱

Foi ao ar o segundo capitulo, ou parte, da Série Agricultura Industrial.

O foco aqui é trazer a atenção para a dinâmica da ciclagem de nutrientes no solo, além de toda a biodiversidade que atua neste ambiente, foda das nossas vistas. Passamos por problemas de menor nutrição em alimentos colhidos hoje à dificuldade de agricultores em seguirem os protocolos de aplicação e quarentena de pesticidas. Vale acompanhar 👆🏻

No vídeo recomendo a Série Agricultura e o Fim do Mundo, do Rafael Duckur, segue a baixo se você tiver interesse, o primeiro vídeo é MUITO BOM!

Tá, mas e o Bitcoin? 🗣️₿⚡🍻

Em uma rara semana de queda, o Bitcoin fechou em R$ 355K, -4,29% que no final da última semana.

Microinversores: O Pulo do Gato na Energia Solar 🐱🔋

Fazendo as pazes com os microinversores…

Este artigo é uma virada de chave, um pedido de desculpas e o reconhecimento de uma injustiça: Os microinversores não são vilões na geração de energia fotovoltaica, ao contrário, são a solução de diversos problemas e necessidades. Agora, que amadureci, vejo como as tecnologias de microinversores podem pavimentar nosso futuro Solarpunk.

Vamos contextualizar: Em 06/03/24, lancei no canal um vídeo sobre Geração de Energia Fotovoltaica On Grid, e dele expliquei dentre vários outros detalhes  a diferenças entre os inversores Strings (ou centrais como são conhecidos) para microinversores, que individualizam a produção de energia das placas. Acontece que a partir do minuto 18:29 do vídeo, eu puxo muito a sardinha para o modelo String e dou uma bela de uma fritada nos Microinversores. Envelheceu mal, porém, não há erro que não possa ser reparado.

Se você não assistiu o vídeo, microinversores (ou inversores de modo geral) são dispositivos essenciais em sistemas de energia solar fotovoltaica, convertendo a corrente contínua (CC) gerada pelos painéis solares em corrente alternada (CA), que pode ser utilizada em residências e empresas. Eles têm várias vantagens sobre os inversores tradicionais, especialmente em sistemas distribuídos.

Os principais argumentos usados para contra os microinversores foram:

• Menor eficiência no horário pico de irradiação solar, por excesso de aquecimento em clima tropicalizado.

• Vida útil inferior do equipamento por exposição ao clima.

• Falta de necessidade em individualizar geração das placas pelo estilo de telhado colonial prevalente no Brasil.
  
  Algumas tecnologias e métodos de implementação desse tipo de sistema, mitigam ou findam os problemas mencionados acima.
  
  As 3 principais características dos inversores de tecnologia MLPE são:

1. Descentralização: Em vez de um único inversor centralizado, vários microinversores são usados, um por painel.

2. Flexibilidade: Facilita a expansão do sistema, permitindo a adição de novos painéis sem a necessidade de redimensionar um inversor central.

3. Independência: Cada painel opera de forma independente, o que maximiza a produção de energia em condições variáveis.

E as 6 maiores vantagens dos Microinversores em Sistemas Distribuídos são:

1 - Maior Eficiência Total:

• Cada microinversor otimiza a conversão de energia de seu painel específico. Em sistemas centralizados, a produção pode ser limitada pela eficiência do painel mais fraco (por exemplo, devido a sombreamento parcial), enquanto em sistemas distribuídos, cada painel opera em seu ponto de potência máxima.

2 - Mitigação de Problemas de Sombreamento:

• Se um painel é parcialmente sombreado, apenas o microinversor desse painel será afetado, enquanto os outros continuam a operar com eficiência máxima. Em sistemas centralizados, o sombreamento de um painel pode reduzir a eficiência de toda a string de painéis conectados.

3 - Redundância e Confiabilidade:

• Em um sistema com microinversores, a falha de um inversor afeta apenas um painel, não o sistema inteiro. Isso aumenta a confiabilidade geral e reduz o impacto de falhas.

4 - Monitoramento Detalhado:

• Microinversores permitem o monitoramento individual de cada painel, proporcionando uma visão detalhada do desempenho do sistema e facilitando a detecção de problemas específicos.

5 - Instalação e Manutenção Simplificadas:

• A instalação é mais flexível e menos complexa, pois cada painel é tratado como uma unidade autônoma. A manutenção também é simplificada, pois problemas podem ser identificados e corrigidos sem impactar o sistema inteiro.

6 - Segurança Melhorada:

• Microinversores convertem a CC em CA logo após a geração, eliminando a necessidade de cabos de alta tensão CC em toda a instalação, o que reduz os riscos de choque elétrico e incêndio.
  

Sobre telhados coloniais, podem haver nuvens no céu, ou variações entre placas, por que limitar a produção de todo o arranjo ao da placa de menor eficiência? Antes tínhamos uma justificativa econômica para isso, os microinversores eram pelo menos 20% mais caros que os centrais, porém hoje chegam a ser até mesmo mais baratos.

Existem marcas que possuem produtos mais caros que inversores centrais, como Enphase e APsystems, que lideram o mercado com microinversores eficientes e robustos, que oferecem funcionalidades avançadas de monitoramento e proteção contra superaquecimento. Plataformas de monitoramento permitem visualizar o desempenho de cada painel e microinversor em tempo real, facilitando a manutenção e a otimização do sistema.

Ao revisitar os microinversores com uma perspectiva mais informada e equilibrada, reconheço que eles representam não apenas uma alternativa viável, mas uma evolução essencial na geração de energia solar fotovoltaica. As vantagens de eficiência, flexibilidade e segurança que eles oferecem tornam-nos aliados valiosos na transição para um futuro energético mais descentralizado e sustentável. Ao corrigirmos nossas percepções e abraçarmos a inovação, damos um passo significativo em direção a um modelo de produção de energia que não só atende às necessidades atuais, mas também pavimenta o caminho para um futuro mais verde e independente. Este artigo não é apenas uma retificação, mas um convite para que todos nós estejamos abertos ao aprendizado contínuo e à adaptação, elementos fundamentais para a construção de um amanhã mais autossuficiente e resiliente.

Para dar tchau 👋🏻

Já teve a oportunidade de se nutrir com essas belezinhas?

Microverdes são pequenos brotos de plantas que possuem um alto valor nutritivo e são cultivados em um curto período de tempo, geralmente entre 7 e 21 dias. Esses pequenos vegetais são conhecidos por sua densidade nutricional, proporcionando uma rica fonte de vitaminas, minerais e antioxidantes, essenciais para uma dieta saudável. Além de serem uma opção prática e rápida para adicionar cor, sabor e valor nutricional às refeições, os microverdes são extremamente versáteis e podem ser cultivados facilmente em pequenos espaços, tornando-os ideais para quem busca um estilo de vida mais sustentável e autossuficiente​​​​.

A produção de microverdes requer pouca infraestrutura, sendo possível cultivá-los em bandejas, vasos ou até mesmo em recipientes reutilizados, utilizando solo ou substratos como fibra de coco e perlita. Essa prática sustentável não só incentiva o cultivo local e reduz a dependência de alimentos industrializados, mas também promove um consumo consciente e uma conexão mais próxima com a natureza. Ao incorporar microverdes na sua dieta, você está não apenas beneficiando a sua saúde, mas também contribuindo para um sistema alimentar mais resiliente e ecológico​​​​.

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Eu te desejo Vida, Propriedade e Liberdade 🌱🐍🖤💛