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Homesteaders Brasil #43 | Energia Solar, Cooperativas e Bitcoin: Um Caminho para a Autossuficiência e Rentabilidade no Campo⚡🔋
Como a combinação de geração de energia, parcerias com cooperativas e mineração de Bitcoin pode transformar a rentabilidade de propriedades libertárias no campo.

Nas edições anteriores
#42 | Produtos ou Serviços? Como Escolher Sua Fonte de Renda Off-Grid
#41 | 🔥🌾Queimadas Sob Controle: A Sabedoria da Permacultura no Combate ao Fogo
#40 | Do Sonho à Realidade: Como Comprar e Rentabilizar Sua Terra 🏞️
Para começo de conversa 🌱
🌱 Muitos encontram desafios ao se mudarem da cidade para o campo, especialmente sem experiência em atividades rurais. No entanto, a tecnologia atual facilita essa transição, permitindo gerar renda por meio de soluções como a venda de energia solar ☀. Essa energia também pode ser utilizada na mineração de Bitcoin ₿, com grande potencial de valorização 📈. Rodrigo Sanches e Fred Giatti explicam em detalhes essas oportunidades na edição 12+1 do Podcast Permacultor Libertário 🎙
Primeira parte mais técnica, do meio pro final a coisa esquenta, não perca!

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Tá, mas e o Bitcoin? 🗣️₿⚡🍻
Fechando em baixa de quase 5%, puxado pelo ataque do Irã à Israel, o Bitcoin fechou em R$ 339K a semana; o mesmo movimento aconteceu em USD.
Na semana que vem a HBO lançará um documentário que investiga quem é Satoshi Nakamoto. Para te dizer a verdade, eu acho que é melhor nem saber, pelo bem da rede e por consequência, do nosso futuro.
Os Bitconheiros gravaram um Podcast sobre o assunto, interessantíssimo. Ponha seu chapéu de alumínio e divirta-se.

Acesse pelo link 👉 https://discord.gg/F9dUQx7h
Energia Solar, Cooperativas e Bitcoin: Um Caminho para a Autossuficiência e Rentabilidade no Campo⚡🔋
Como a combinação de geração de energia, parcerias com cooperativas e mineração de Bitcoin pode transformar a rentabilidade de propriedades libertárias no campo.

O investimento em usinas solares no Brasil tem se mostrado uma excelente oportunidade para empresas e investidores. Além de possibilitar a geração de energia limpa, a venda dessa eletricidade para cooperativas de empresas pode garantir uma rentabilidade estável e significativa. O modelo de cooperativa, onde várias empresas se unem para comprar energia diretamente de geradores, elimina intermediários e pode oferecer contratos de longo prazo, trazendo segurança financeira para quem investe.
De acordo com a ANEEL, as cooperativas podem se beneficiar do modelo de "geração distribuída", onde pequenos e médios geradores de energia renovável (como usinas solares) injetam sua produção na rede elétrica, compensando o consumo das empresas cooperadas. Este sistema reduz custos tanto para as empresas que compram energia, quanto para o gerador, que obtém uma margem de lucro maior do que ao vender para grandes distribuidoras.
Rentabilidade no Modelo de Venda Cooperativa
Um exemplo prático: uma usina solar com capacidade instalada de 1 MW, operando em uma região com boa radiação solar, pode gerar cerca de 1.500 MWh por ano. Considerando um contrato de venda de energia com uma cooperativa empresarial a R$ 400 por MWh (valor abaixo da tarifa média para grandes consumidores), a usina pode gerar um faturamento de aproximadamente R$ 600 mil anuais.
Como os custos operacionais das usinas solares são baixos, após o período de amortização do investimento (que pode variar entre 5 e 7 anos, dependendo de incentivos fiscais e financiamento), praticamente toda essa receita se transforma em lucro. Com a expectativa de que os painéis solares durem mais de 25 anos, a rentabilidade no longo prazo é significativa, superando muitos outros investimentos tradicionais.
Na décima terceira edição do Podcast Permacultor Libertário, Rodrigo Sanches e Fred Giatti explicaram que no caso de investimento com recurso próprio, o payback geralmente se realiza em 4 ou 5 anos, com 10 anos de contrato de venda garantia da energia, sendo um investimento mínimo entre R$ 170.000,00 à R$ 400.000,00. Quase no final da conversa Rodrigo pergunta: “Qual imóvel você compra por 350 mil e aluga por 6 mil ao mês?“
Exemplo de Feldheim: Autossuficiência Energética Inspiradora

Geração de energia e sombra para os animais.
No coração da Alemanha, a pequena vila de Feldheim é um exemplo perfeito de como uma comunidade pode se beneficiar da autossuficiência energética. Em vez de depender de grandes concessionárias, Feldheim construiu sua própria infraestrutura de energia renovável, baseada em parques eólicos e solares. Isso permitiu que a comunidade fosse não apenas autossuficiente, mas também vendesse o excedente de energia para cidades vizinhas (incluindo Berlim).
O sucesso de Feldheim mostra o potencial de pequenas comunidades e cooperativas energéticas para se tornarem protagonistas na geração de energia. No Brasil, as usinas solares podem seguir esse modelo, especialmente em regiões com grande potencial de radiação solar, como o Nordeste. Assim como em Feldheim, onde o investimento inicial foi considerável, mas trouxe retorno em poucos anos, o modelo brasileiro pode beneficiar empresas, agricultores e investidores locais.
Além disso, Feldheim oferece uma importante lição para quem deseja explorar a vida no campo, mas precisa de tempo para se adaptar ao manejo agrícola. O caso mostra que a rentabilização de uma propriedade pode começar pela geração e venda de energia, sem depender inicialmente de colheitas ou criação de animais, garantindo uma fonte de renda enquanto outras atividades são implementadas.
Leia também: Homesteaders Brasil #15 | Feldheim: A Aldeia Alemã Que Pode Ser a Chave Para Mais Comunidades Autossuficientes, Economicamente Viáveis
Mineração de Bitcoin: Aproveitando o Potencial Solar
Outro uso interessante da energia gerada por usinas solares é a mineração de Bitcoin. Apesar de seu alto consumo energético, pode ser minerada de forma eficiente e sustentável quando a fonte de energia é renovável. A mineração de Bitcoin envolve o uso de hardware especializado que consome grandes quantidades de eletricidade. Ao utilizar energia solar para alimentar essas operações, o impacto ambiental é minimizado, e o minerador reduz seus custos operacionais. Vale salientar que a rede BTC substitui todo o sistema financeiro “moderno“, e que este, composto de governos, bancos centrais, bancos comercial, dentre outros, é muito mais custoso do ponto de vista energético ao planeja, ou seja, está obsoleto e ultrapassado, deve ser substituído.
No Brasil, com seus elevados índices de insolação, uma usina solar de médio porte (1 MW) tem capacidade para alimentar várias máquinas de mineração, gerando retorno tanto na produção de Bitcoins quanto na venda de energia excedente. Esse modelo oferece uma diversificação interessante para investidores: além de vender energia para cooperativas ou redes elétricas, a mineração de satoshis torna-se uma fonte alternativa de receita, ajustada às oscilações de mercado.
Com o valor do Bitcoin em constante variação, os ganhos podem ser potencializados. Em períodos de alta na cotação da criptomoeda, a energia que seria vendida pode ser redirecionada para a mineração, maximizando os lucros de forma inteligente e oportunista.
Conclusão: Um Modelo Rentável e Inovador
O investimento em usinas solares no Brasil oferece uma oportunidade única de aliar rentabilidade com sustentabilidade. A venda de energia para cooperativas empresariais garante uma receita estável e de longo prazo, enquanto a possibilidade de direcionar parte (ou toda) dessa energia para a mineração de Bitcoin abre novas portas para investidores mais ousados.
Seguindo o exemplo de Feldheim, que alcançou autossuficiência e prosperidade ao investir em energias renováveis, o Brasil está em uma posição privilegiada para aproveitar o potencial solar e transformá-lo em uma fonte de inovação, renda e sustentabilidade. A combinação de tecnologia financeira, como o Bitcoin, com soluções energéticas sustentáveis representa o futuro da independência energética e financeira do individuo.

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