Nas edições anteriores
#11 | Além das Convenções: A Odisseia Off-Grid de Stephanie e Joel
#10 | Economia Circular na Vida Off-Grid
#9 | Da Inquietação ao Renascimento: Uma Jornada Off Grid 🌱

Para começo de conversa 🌱

No vídeo da semana do canal @TuchêNunesAutossustentável, trouxe a palestra feita para o Anarcópolis de 2023.

Esses 24 minutos, são um excelente resumo do que é o canal, do que é essa newsletter que você lê e o projeto Vida Off Grid que venho buscando disseminar, especialmente entre Ancaps.

Se não assistiu, recomendo que assista, e me conte o que achou, pode ser nos comentários ou respondendo este e-mail.

Tá, mas e o Bitcoin? 🗣️₿⚡🍻

Ok! abra sua cerveja e sente-se aqui comigo, podemos passar o dia todo falando disso.

Nesta semana, o Bitcoin atingiu novos máximos históricos (ATH) na maioria dos países do mundo, incluindo marcas notáveis nas moedas da Suécia, Austrália, Canadá, Reino Unido, Rússia, Noruega e China. No entanto, o preço em dólares dos EUA ainda não ultrapassou seu marco de 2021 de cerca de $69.000​​.

A alta no Brasil foi algo extraordinário, 21,49% em 7 dias.

Mas, essas altas são atribuídas há o quê?

Bom, temos 2 grandes motivos: O ETF está canalizando a entrada de cada vez mais investidores interessados na verdadeira moeda, a cada semana, esse ETF ganha mais e mais bolsas, o que aumenta a facilidade para aquisição por parte de alguns grandes compradores. Também existe a expectativa do Halving, que está batendo nossa porta, faltam apenas 49 dias para ele.

Outro motivo menos mainstream porém muito relevante, é o avanço das moedas digitais de Bancos Centrais e da censura, autoritarismo e lambanças monetárias por parte de muitos governos, o que leva os mais atentos a alavancarem em maior grau, até mesmo com venda de patrimônio (carros, apartamentos e empréstimos a juros baixos) para aproveitar a onda.

Alguns dizem que o BTC chegará esse ano à meio milhão, mas isso não importa, mesmo que este seja o preço, estará barato, quer saber por quê? 👇

A Ferramenta Capaz de Defender a Democracia dos Defensores da Democracia

Em meio às ondas de mudanças sociais e políticas, a democracia enfrenta desafios constantes, não apenas no espectro físico, mas também no digital. Recentemente, um importante Tribunal em um país tropical tomou a decisão controversa de criar e aplicar uma lei específica para as eleições do ano, sem o aval do Congresso, que representa diretamente a vontade do povo. Esta ação levanta questões profundas sobre a soberania das leis e a autoridade de instituições governamentais na era da informação.

A medida, adotada sob a justificativa de combater as "fake news" – um termo que, por si só, carece de definição legal precisa no país em questão – visa responsabilizar plataformas digitais por conteúdos que possam comprometer a integridade eleitoral. No entanto, a vagueza do que constitui um "post que compromete uma eleição" abre precedentes para interpretações arbitrárias, potencialmente limitando a liberdade de expressão sob a bandeira da proteção democrática.

Este cenário ganha ainda mais complexidade após uma grande manifestação convocada por uma figura política proeminente, refletindo um descontentamento popular com as narrativas dominantes e as medidas adotadas por autoridades autoproclamadas defensoras da democracia. Essas autoridades, em resposta, parecem ter redirecionado seus esforços para o controle e a moderação de conteúdos nas redes sociais, numa tentativa de censura disfarçada de proteção ao processo democrático.

Neste contexto, a importância de plataformas descentralizadas e resistentes à censura, como o Nostr, se destaca. Nostr, uma inovação no campo da comunicação digital, oferece uma alternativa promissora às estruturas controladas centralizadamente, permitindo a liberdade de expressão sem o temor de retaliação ou censura. Concebido para ser um espaço onde a voz do indivíduo pode ecoar livremente, Nostr baseia-se em uma arquitetura descentralizada que impede o controle autoritário sobre os dados e as interações dos usuários.

Por meio do uso de chaves criptográficas públicas e privadas, semelhantes às carteiras de BTC, o Nostr facilita uma interação segura e anônima entre os usuários, enquanto a integração com o Bitcoin, através da Lightning Network, adiciona uma camada adicional de funcionalidade e proteção contra spam. Apoiado por figuras notáveis como Jack Dorsey e Edward Snowden, o Nostr não apenas representa uma ferramenta de autonomia individual em face às tentativas estatais de controle, mas também simboliza um passo significativo em direção a um futuro onde a liberdade de expressão é preservada.

A arquitetura do Nostr elimina a dependência de uma autoridade central ou servidor único. Ao invés disso, utiliza uma rede de pares, ou nós, chamados de relays, para armazenar e transmitir mensagens. Isso não apenas garante a ausência de um único ponto de falha mas também democratiza a operação da rede, onde as regras são incorporadas ao próprio protocolo, ao invés de serem ditadas por uma entidade governante​​.

A estrutura descentralizada do Nostr também o torna incrivelmente resiliente à censura. Em sistemas centralizados, a autoridade controladora da rede pode escolher bloquear ou filtrar conteúdos. Em contraste, no Nostr, uma vez que uma mensagem é publicada na rede, é praticamente impossível removê-la ou alterá-la, assegurando a manutenção da liberdade de expressão​​.

Nostr não é apenas um sistema de mensagens, mas uma estrutura que os desenvolvedores podem usar para construir diversos aplicativos. Ele fornece um conjunto de ferramentas e padrões de código aberto que qualquer pessoa pode utilizar para desenvolver seus próprios aplicativos de mensagens, beneficiando-se da infraestrutura descentralizada e resistente à censura do protocolo.

A integração com o Bitcoin, através da Lightning Network, introduz uma camada financeira ao Nostr, permitindo a prevenção de spam e possibilitando transações entre usuários. Essa sinergia sublinha o compromisso do Nostr em criar um ecossistema descentralizado que não apenas facilita a liberdade de expressão, mas também suporta trocas monetárias livres dos sistemas bancários tradicionais​​.

Diante da crescente tentativa de imposição de censura nas redes sociais por autoridades que se autodenominam defensoras da democracia, o apelo para a adoção de tecnologias como o Nostr se torna cada vez mais relevante.

Como defensores da liberdade e da autonomia individual, especialmente em relação ao Estado, é imperativo popularizar e facilitar o acesso a essas ferramentas, garantindo que o direito à livre expressão permaneça inabalável.

Em resumo, enquanto navegamos por tempos turbulentos, onde a defesa da democracia frequentemente se confunde com tentativas de limitar as liberdades individuais, o Nostr emerge como um farol de esperança, assegurando que, em 2024, teremos uma plataforma robusta para defender a democracia dos seus próprios defensores.

Para dar tchau 👋🏻

Conectar-se aos ciclos da natureza morando no mato é simples e espontâneo, afinal, você comerá o que está abundante e próximo. Me lembro dos meses na fazenda, que “virava e mexia” tínhamos muitos cachos de banana, que nos obrigaram a aprender a fazer receitas salgadas e doces, liquidas e sólidas, tudo o que a imaginação pudesse conceber para não perder aquele alimento.

Já na cidade, que é a realidade da maioria de nós, a percepção do que é da estação é muito mais difícil de desenvolver. A vantagem de comer frutas sazonais em suas épocas, é que é mais provável que você estará ingerindo um alimento que precisou de menos hormônios ou químicos para ser produzido, tento mais benefícios no sabor e nutrientes dele. Além disso, estar conectado aos ciclos naturais é muito importante para a sua regulação interna também, somos parte da natureza e os ciclos dela também são os nossos.

Estamos finalizando o verão, estação rica em abacate, abacaxi, acerola, ameixa, banana, carambola, caju, coco, cupuaçu, figo, goiaba, graviola, jaca, laranja, lichia, limão, maçã, mamão, manga, maracujá, melancia, melão, pera, pêssego, pitanga e uva.

Em 20 de março começa o outono, trazendo abacate, banana, caqui, coco, figo, goiaba, graviola, kiwi, laranja, limão, maçã, mamão, manga, pera e uva.

No dia 21 de Junho, entramos no inverno que tem como frutas da estação banana, carambola, caju, caqui, coco, kiwi, laranja, maçã, mexerica, morango e uva.

E por fim 22 de setembro a primavera trás abacaxi, acerola, amora, banana, caju, coco, cupuaçu, jabuticaba, jaca, laranja, mamão, manga, maracujá, melancia, melão, mexerica, pêssego e pitanga.

Ok, sabendo disso, você está conectado com a estação ou comendo o de sempre, sempre?